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CONCLUSÕES E PROPOSTAS
VI FORO TRANSFRONTERIZO DO CORREDOR SUDOESTE IBÉRICO
Badajoz, 22 de março de 2022
Manuel Vázquez Calleja
Sudoeste Ibérico en Red

Após o desenvolvimento do VIº Foro do Corredor Sudoeste Ibérico organizado pelo Sudoeste Ibérico en Red, mas aberto a todas as organizações, entidades e pessoas independentes que queiram participar neste movimento de impulso das ligações, propomos as seguintes conclusões que faremos chegar ao responsáveis políticos, meios de comunicação e opinião pública em geral, para criar as condições que tornem possíveis estes objetivos:

1.- LIGAÇÕES DE ESPANHA E PORTUGAL. Pensamos que a principal causa da situação de isolamento e desconexão do Sudoeste Ibérico advém do histórico distanciamento e falta de confiança por parte dos dois estados ibéricos. Como primeira reflexão, apelamos profundamente à aproximação e colaboração dos dois países para resolver problemas comuns, com o principal objetivo de Unir a Raia até ao seu potencial máximo. Não se deve originar um confronto, ou apelar a prioridades genéricas, entre as diferentes alternativas territoriais que em todo o caso são compatíveis e complementares, mas que cada uma deve possuir o movimento máximo que as circunstâncias permitem. Estas ligações multimodais; ferroviárias, rodoviárias, energéticas, digitais e hidráulicas que permitam o máximo aproveitamento de todos os recursos e capacidades existentes e que os dois países enfrentem o desafio com mais bravura perante o futuro para a Europa e para o Mundo.

2.- MACRORREGIÃO DO SUDOESTE IBÉRICO. Atualmente, as cidades e as regiões apresentam grandes debilidades, consideradas isoladamente e de maneira independente pela sua baixa massa crítica, económica e populacional, num mundo globalizado e de megacidades, o que origina com que seja cada vez mais necessário unir esforços nas Macrorregiões Transfronteiriças que se posicionem num Mundo sem fronteiras. Esta carência evidencia-se para desenvolver investimentos em infraestrutura e redes interligadas. Posto isto, é importante que as diferentes entidades, públicas e privadas, do Sudoeste Ibérico unam a sua ambição e esforços para superar os desafios da sua presença no mundo, gerando corredores e fluxos que percorram os seus territórios de forma interligada, ultrapassando as tradicionais fronteiras nacionais e regionais. O Sudoeste Ibérico reúne mais de 20 milhões de habitantes, entre Espanha e Portugal, sendo um território abundante em recursos e oportunidades que ligados e focados ao seu posicionamento dentro da União Europeia e com a sua proximidade ao Oceano Atlântico e a África, tornam-no único e de excelente posicionamento geográfico global. Pedimos a colaboração e o trabalho conjunto das regiões do sudoeste ibérico para enfrentar os desafios atuais num mundo cada vez mais agitado e incerto, e principalmente no desenvolvimento e revindicação das infraestruturas que proporcionem resiliência e robustez ao território.

3.- LIGAÇÃO DIRETA LISBOA – MADRID EM 2023. Não se entende nem se aceita que não exista uma linha ferroviária de ligação direta entre as duas capitais ibéricas. A cada dia, mais de 5.000 pessoas voam entre Madrid e Lisboa utilizando o aeroporto Adolfo Suarez de Madrid, sendo o seu voo internacional com maior número de passageiros. Nos últimos 9 meses,  tem superando cada mês os números pré-pandémicos. Por sua vez, o aeroporto Humberto Delgado de Lisboa passou de 13 milhões de passageiros em 2009 para 31 milhões em 2019, o que tornou notório os problemas referentes à insuficiente capacidade de responder a toda a procura. Nos últimos meses, têm-se superando os valores pré-pandémicos, sendo previsível que em poucos meses voltem a repetir-se as situações habituais de atrasos e cancelamento de voos. É necessário colocar em prática com urgência neste ano de 2023 um serviço direto diário ferroviário entre Madrid e Lisboa, utilizando as infraestruturas disponíveis pela “Linha do Leste”, sem esperar pelo menos mais dois anos, que estejam em funcionamento as atuais infraestruturas que estão em construção entre Évora e Elvas. Não é aceitável que atualmente para de viajar de comboio entre Lisboa e Madrid, sejam necessários três comboios e duas ligações com uma duração de nove horas e meia. É necessária uma solução imediata para esta conexão.

4.- ELECTRIFICAÇÃO DA LIGAÇÃO FERROVIÁRIA MADRID – LISBOA EM 2026. No presente ano de 2023 está prometido o início de um serviço de eletrificação da linha ferroviária entre Badajoz e Plasencia. É razoável prever que em 2025 a linha já esteja completamente eletrificada entre Lisboa/Sines e Plasencia. É atualmente possível que a ligação a Madrid possa, até 2026, estar completamente eletrificada tanto nos eixos pelo norte, entre Plasencia e Humanes (Madrid), como na ligação entre Mérida e Puertollano, o que permitirá também uma vinculação com o Corredor Mediterrâneo. Pedimos às autoridades públicas responsáveis, tanto do Governo Central como Europeu que mobilizem todos os recursos técnicos, administrativos e financeiros, para torná-lo possível ainda este ano nos concursos necessários. Existem bons motivos ambientais, económicos e sociais que justificam este esforço específico.

5.- LINHA DE ALTA VELOCIDADE MADRID – LISBOA EM 2030. As linhas de alta velocidade de passageiros e mercadorias entre Lisboa/Sines e Madrid formam parte do Corredor Atlântico na sua configuração de Rede Básica Transeuropeia de Transportes (RTE-T / TNT-T). Esta rede europeia deve estar concluída em 2030 segundo exige a União Europeia, e por isso está a ser financiada. Gostávamos que tivesse sido muito antes, uma vez que já se tinham comprometido há duas décadas os diferentes responsáveis políticos uma vez que fizeram parte desta rede central desde a sua primeira configuração oficial em 2004. É por isto que solicitamos às autoridades públicas a que se realizem todas as ações necessárias para estarem terminadas e em funcionamento em 2030. Nada é mais importante para isto em Espanha que seja aprovada a Declaração de Impacto Ambiental para o eixo pendente entre Madrid e Oropesa. Cada dia de atraso nesta decisão é mais um dia de atraso acumulado ao já existente. É uma de grande importância esta decisão, que não deve estar submetida a razões alheias à própria dinâmica da solução técnica.

6.- REDE DE INFRAESTRUCTURAS. O Corredor ferroviário da RTE-T entre Madrid e Lisboa/Sines, dentro do Corredor Atlântico, sendo de grande importância para estruturar o território e de importância simbólica para aliviar o isolamento, é insuficiente sem uma super posição de redes de infraestruturas que promovam o desenvolvimento, reforcem as oportunidades, gerem investimentos, fixem a população e que retenham e atraiam talento: redes ferroviárias, rodoviárias, energéticas, digitais e hidráulicas. É de grande importância destacar a necessidade de infraestruturas e gestão hidráulica que garantam o futuro agrícola e a indústria agroalimentar, energética e digital, assim como a biodiversidade e o meio ambiente.

7.- TRANSPARÊNCIA Y CREDIBILIDADE. O incumprimento de prazos, uns devido a problemas técnicos, mas muitos outros pela falta de vontade política e priorização de outros interesses territoriais e políticos, gerou um estado de desconfiança e de falta de credibilidade na sociedade em geral, se não de conformismo ou resignação. É necessário recuperar as expetativas e a credibilidade no projeto. Para tal, pedimos que as autoridades políticas a garantia de transparência na situação de obras e previsões racionais. Somos conscientes de que o desenvolvimento de projetos e dos ciclos económicos podem gerar mudanças nas suas previsões, mas é imprescindível que cada vez que aconteçam determinados detalhes se façam ajustes nos planos e programações, bem como fornecer regularmente informação fidedigna. Solicitamos que trimestralmente se elabore, por parte dos responsáveis políticos, um relatório público que possua as previsões justificadas, para que desde a sociedade civil e o tecido empresarial para antecipar as suas decisões com menor risco e incerteza possível.

Badajoz 22 de março de 2023

CONCLUSIONES Y PROPUESTAS
VI FORO TRANSFRONTERIZO DEL CORREDOR SUDOESTE IBÉRICO
Badajoz, 22 de marzo de 2022
Manuel Vázquez Calleja
Sudoeste Ibérico en Red

Tras el desarrollo de este VIº Foro del Corredor Sudoeste Ibérico organizado por la plataforma Sudoeste Ibérico en Red, pero abierto a todas las organizaciones, entidades y personas independientes que quieran participar en este movimiento por el impulso de las conexiones, proponemos las siguientes conclusiones que haremos llegar a los responsables políticos e institucionales, medios de comunicación y opinión pública en general, para crear las condiciones que hagan posible estos objetivos:

1.- CONEXIONES DE ESPAÑA Y PORTUGAL. Creemos que la principal causa de la situación de aislamiento y desconexión del Sudoeste Ibérico es el histórico distanciamiento y desconfianza de los dos estados ibérico. Como primera reflexión instamos a profundizar en el acercamiento y colaboración de los dos países para afrontar problemas comunes, y como principal reto Coser la Raya en sus máximas posibilidades. No debe crearse un enfrentamiento, o instar a prioridades genéricas, entre las distintas alternativas territoriales que en todo caso son compatibles y complementarias, sino que cada una debe tener el máximo ritmo que permitan las circunstancias. Estas conexiones multimodales; de ferrocarril, carreteras, energéticas, digitales e hidráulicas permitirán el máximo aprovechamiento de todos los recursos y capacidades existentes y que los dos países afronten con mayor fortaleza los retos de futuro ante Europa y ante el Mundo.

2.- MACRO-REGIÓN DEL SUDOESTE IBÉRICO. Hoy día las ciudades y las regiones presentan grandes debilidades consideradas aisladamente y de manera independiente por su baja masa crítica, económica y poblacional, ante un mundo globalizado y de megaciudades, por lo que se hace cada vez más necesario unir esfuerzos en Macro-Regiones Trasfronterizas que se posicionen en un Mundo sin fronteras. Esta necesidad se hace más evidente para desarrollar inversiones en infraestructuras y redes interconectadas. En este sentido es importante que las distintas entidades, públicas y privadas, del Sudoeste Ibérico unan sus voluntades y esfuerzos para afrontar los retos de su presencia en el mundo, generando corredores y flujos que transcurran por sus territorios de manera entrelazada, superando las tradicionales fronteras nacionales y regionales. El Sudoeste Ibérico agrupa a más de 20 millones de habitantes de España y Portugal en un territorio de grandes recursos y oportunidades que conectados y enfocados a su posicionamiento dentro de la Unión Europea y su proximidad al Atlántico y a África, lo hacen singular y de extraordinaria situación geoestratégica global. Instamos a la colaboración y trabajo conjunto de las regiones del sudoeste ibérico para afrontar los retos actuales en un mundo cada vez más turbulento e incierto y especialmente en el desarrollo y reivindicación de infraestructuras que den resiliencia y robustez al territorio.

3.- CONEXIÓN DIRECTA LISBOA – MADRID EN 2023. No puede entenderse ni aceptarse que no exista una conexión directa diaria por ferrocarril entre las dos capitales ibéricas. Cada día más de 5.000 personas vuelan entre Madrid y Lisboa usando el aeropuerto Adolfo Suarez de Madrid, siendo su vuelo internacional con mayor número de pasajeros. En los últimos 9 meses está superando cada mes las cifras pre-pandemia. Por otra parte el aeropuerto Humberto Delgado de Lisboa  pasó de 13 millones de pasajeros en 2009 a 31 millones en 2019, lo que empezó a manifestar problemas de insuficiente capacidad para absorber la demanda. En los últimos meses está superando las cifras pre-pandemia lo que hace previsible que en pocos meses vuelvan a repetirse situaciones habituales de retrasos y cancelaciones de vuelos.  Es necesario poner en marcha con la máxima urgencia en este año 2023 un servicio diario directo de ferrocarril entre Madrid y Lisboa usando las actuales infraestructuras disponibles por la “Linha do Leste”, sin esperar, al menos dos años más, a que estén en servicio las actuales infraestructuras en construcción entre Évora y Elvas. No es aceptable que en la actualidad la única posibilidad de viajar en tren entre Lisboa y Madrid requiera usar tres trenes y realizar dos transbordos con una duración de nueve horas y media. Es necesario dar una solución inmediata a esta conexión.

4.- ELECTRIFICACIÓN DE LA CONEXIÓN FERROVIARIA MADRID – LISBOA EN 2026. En este año 2023 está comprometida la entrada en servicio de la electrificación de la línea de ferrocarril entre Badajoz y Plasencia. Parece razonable prever que en el 2025 estará la línea completamente electrificada entre Lisboa / Sines y Plasencia. En la actualidad entra dentro de lo posible que en 2026 pueda estar la conexión con Madrid completamente electrificada tanto en los tramos por el norte, entre Plasencia y Humanes (Madrid), como en la conexión entre Mérida y Puertollano, que permitirá conectar también con el Corredor Mediterráneo. Instamos a los poderes públicos responsables, tanto del Gobierno Central como Europeos a que movilicen todos los recursos técnicos, administrativos y financieros, para hacerlo posible licitando en este año los concursos necesarios. Hay razones sobradas medioambientales, económicas y sociales que justifican este esfuerzo específico.

5.- LINEA DE ALTA VELOCIDAD MADRID – LISBOA EN 2030. Las conexiones de pasajeros de alta velocidad y de mercancías entre Lisboa/Sines y Madrid forman parte del Corredor Atlántico en su configuración de Red Básica Transeuropea de Transportes (RTE-T / TNT-T). Esta red básica europea debe estar concluida en 2030 según lo exige la Unión Europea y con esta condición está siendo financiada. Nos hubiera gustado que hubiera sido mucho antes, pues así se habían comprometido desde hace dos décadas los distintos responsables políticos pues ha formado parte desde su primera configuración oficia en 2004 de esta red básica. Es por ello que instamos a los poderes públicos a que se realicen todas las actuaciones necesarias para que puedan estar terminadas y en servicio en 2030. Para ello nada es más importante en España como que este decidida y con Declaración de Impacto Ambiental aprobado todo el tramo pendiente entre Madrid y Oropesa. Cada día de retraso en esta decisión es un día de retraso acumulado al ya existente. Esta es una decisión urgente que no debe estar sometida a razones ajenas a la propia dinámica de la solución técnica.

6.- RED DE INFRAESTRUCTURAS. El Corredor ferroviario de la RTE-T entre Madrid y Lisboa/ Sines, dentro del Corredor Atlántico, siendo de gran importancia para vertebrar el territorio y de trascendencia simbólica para paliar el aislamiento, es insuficiente sin una superposición de redes de infraestructuras que impulsen el desarrollo, refuercen las oportunidades, generen inversiones, fijen la población y retengan y atraigan talento: redes ferroviarias, de carreteras, energéticas, digitales e hidráulicas. Especialmente importante en estos momentos supone destacar la necesidad de infraestructuras y gestión hidráulicas que garanticen el futuro de la agricultura y la industria agroalimentaria, la energética y la digital y así como la biodiversidad y el medio ambiente.

7.- TRANSPARENCIA Y CREDIBILIDAD. Los muchos incumplimientos de plazos, unos motivados por problemas técnicos, pero muchos otros por falta de voluntad política y priorización de otros intereses territoriales y políticos, ha generado un estado de desconfianza y de falta de credibilidad en la sociedad en general, cuando no de conformismo o resignación. Es necesario recuperar las expectativas y la credibilidad en el proyecto. Para ello instamos a los responsables públicos a garantizar la transparencia en la situación de las obras y las previsiones racionales. Somos conscientes de que el desarrollo de los proyectos y los ciclos económicos pueden generar cambios en las previsiones, pero es imprescindible que cada vez que ocurran acontecimientos que hagan varias los planes y programaciones así como periódicamente se ofrezca información veraz. Instamos a que trimestralmente se elabore desde los responsables políticos un informe público que permita tener previsiones revisadas y justificadas para que desde la sociedad civil y el tejido empresarial pueda anticipar sus decisiones con el menor riesgo e incertidumbre posible.

Badajoz 22 de marzo de 2023

EL VI FORO EN LOS MEDIOS

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