Durante mais um ano, o movimento pró-Corredor Mediterrânico reuniu mais de mil empresários para exigir a conclusão do Corredor Mediterrânico no seu ramo costeiro. Temos muita inveja desta capacidade colectiva de fazer exigências. E nós apoiamos cada reivindicação e tornamo-la nossa.

Como também fazemos os nossos próprios argumentos para reclamar também o #CorredorSudoesteIbérico, e gritar alto #YoTambienCorredorSudoesteIbérico.

Apoiamos a sua veemente reivindicação de que, após a Espanha radial, devemos enfrentar a Espanha Circular numa rede. Se tivermos de o fazer desta forma, teremos de concluir a Espanha Radial e há um dos raios que não existe. O Corredor Sudoeste Ibérico não existe e deve ser criado com carácter de urgência.

Do Sudoeste Ibérico não podemos exigir que seja terminado, estamos na fase de exigir que comece a funcionar e a definir para onde irá. Aspiramos que as infra-estruturas parciais sejam urgentemente colocadas em funcionamento. Há muitos anos que temos vindo a ouvir o compromisso de que estes trabalhos parciais seriam concluídos este ano e entrariam em uso no ano seguinte. E o Ano Europeu dos Caminhos-de-Ferro está a terminar com a mesma promessa. Vamos ver se se torna uma realidade no próximo ano.

No seu discurso no evento do Corredor Mediterrânico, Fernando Trias de Bes, afirmou que com o mandato médio dos Ministros de Obras Públicas a durar dois anos, todos eles puderam e podem fazer declarações sobre o futuro, sobre as quais não serão comprometidos. E assim é.

Tais infra-estruturas estratégicas não podem estar sujeitas a interesses políticos de curto prazo e partidários. E ainda menos às pressões e mudanças de votos nos orçamentos anuais.

O Corredor Sudoeste Ibérico é estratégico para Espanha, para Portugal e para a Europa.

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