Sem trens de longa distância. Sem Talgos, Altaria e, é claro, sem trens AVE. E sem um quilômetro dos mais de 700 que compõem a rede autônoma eletrificada: estamos na Extremadura, onde trens de e para Madri com origem ou destino para Cáceres e Badajoz podem contar praticamente uma falha por dia. Tornou-se claro na ponte de férias em agosto: duas quebras na sexta-feira 11, outra no sábado e outra no domingo nos poucos trens que partem. Resultado: passageiros que chegam no horário de destino com atraso e às vezes esquentam devido à falta de ar-condicionado nos carros.
“Não sei o que podemos fazer agora”, lamenta o diretor de Transportes da Junta de Extremadura, José Gonzalez. “Nós nos encontramos com a Renfe em várias ocasiões, mas eles não parecem ter nenhuma intenção de resolver o problema. A segurança dos viajantes está em risco. E para muitas manifestações realizadas, não temos esperança. Nós temos que ser …