Renfe e a operadora portuguesa Medway colocarão o primeiro trem em circulação no início da manhã a partir do terminal de frete Merida no dia 23 com destino para Bobadela (Portugal) e, de lá, para o porto português de Sines .
O trem, que chegou de Portugal na terça-feira, será carregado hoje 1.190 toneladas de tomate e concentrado de vidro , ambos os produtos “inteiramente da Extremadura” destinados à exportação, explicou Renfe.
O terminal de mercadorias em Mérida tem uma extensão de 21.000 metros quadrados, onde possui três rotas, uma de 360 metros e duas de 260 metros, e o espaço é completado com um prédio de escritórios de 180 metros quadrados.
Este primeiro serviço é resultado da aliança logística formada pela Renfe e a operadora ferroviária portuguesa Medway, que começou a operar em 15 de novembro no terminal de Madri, e a previsão de tráfego é de dois trens por semana, às terças e quintas-feiras, para Bobadela e o porto de Sines (Portugal).
Assim, afirma-se que estão em andamento trabalhos para incluir uma terceira circulação semanal e, posteriormente, estabelecer conexões e novos tráfegos de Mérida para outros terminais e portos espanhóis e portugueses.
A Renfe usará uma locomotiva da série 333 para dirigir o trem e, depois de atravessar a fronteira, será substituída pelo EURO4000 da Medway, garantiu.
No entanto, os dois operadores estão trabalhando para que o desenvolvimento da aliança permita a entrada direta no terminal no futuro.
Da mesma forma, explica-se que “no futuro” será possível transportar produtos alimentícios, em contêineres refrigerados, para portos “cujo destino final é o mercado internacional”.
Renfe lembrou que a Adif, dona do terminal de Mérida, concedeu sua gestão “em risco e sorte” à empresa de logística formada pelos dois principais operadores ferroviários da península Ibérica no final de setembro.
O prêmio foi concedido por um período de cinco anos, com possibilidade de prorrogação por mais dois, destacou.
Desta forma, como foi afirmado, o início da atividade confirma “o compromisso com o tecido industrial da Comunidade Extremadura”, cujas empresas “terão mais opções de distribuição e exportação para a indústria agroalimentar da Extremadura”.
Nesse sentido, destacou que os fornecedores com os quais trabalha neste terminal são empresas auxiliares da região e o pessoal do terminal de mercadorias é formado por trabalhadores da Extremadura.
FONTE: EL PERIÓDICO EXTREMADURA.COM